About Me

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Síndrome de Guillan Barre

Síndrome de Guillan Barre


É uma polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda que causa lesões difusas dos nervos periférica mistos, caracterizada por distúrbios tanto sensoriais quanto motores.

Etiologia

 Pode ser de causa desconhecida;

 De caráter auto-imune

 Por uma infecção respiratória (vias aéreas superiores) ou gastro intestinal



Fisiopatologia
 Ocorre inflamação aguda e desmielinização,

 A síndrome está associada a ataque auto-imune, no qual o sistema imune da pessoa gera anticorpos contra as células de Schwann. Nos casos mais graves a desmielinização segmentar é tão extrema que os axônios subjacentes também se degeneram

 A destruição das células de Schwann impede a condução de sinais elétricos ao longo das vias sensoriais e motoras do sistema nervoso periférico;

 Os axônios são afetados, produzindo destruição neuronal;

 Há diminuição da inervação do músculo estriado e atrofia muscular em decorrência da demielinizacao e degeneração axonal.

Quadro Clínico
 As manifestações que são agudas progridem rapidamente. Seu progresso é proximal e simétrico, podendo comprometer todos os grupos de músculos, inclusive dos membros superiores, do tronco e da face;

 Surgem paralisia e paresias nos membros inferiores distais;

 Há disfagia, disartria e disfonia, além de desordens cardiorrespiratórias;

 Ocorre hipotonia;

 Há perda dos reflexos tendinosos profundos;

 Disfunção do sistema nervoso autônomo, tendo perda do mecanismo de sudorese, variações da pressão arterial e arritmias;

 A doença progride por três ou quatro semanas atingindo um platô, terá um período de duração que pode variar de semanas ate a meses e só então entra numa fase de recuperação, sendo que esta recuperação pode levar anos.


Tratamento Clínico
 Deve tratar através da administração de altas doses de imunoglobulinas por via intravenosa para combater o ataque imunológico;

 Administração de plamafere na fase aguda;

 Para combater a inflamação deve-se administrar esteróides;

 Dar assistência respiratória e monitorar a disfunção do SNA


Tratamento Fisioterapeutico
 Posicionamento do paciente no leito,

 Fazer alongamentos para o alcance dos movimentos durante a fase aguda da doença;

 Previnir contraturas;

 Realizar aspiração de secreções;

 Manobras de desobstrução;

 Exercícios respiratórios de expansão pulmonarEsti

 Propiocepção diafragmática;

 Fortalecimento muscular e funcionalidade dos movimentos, na fase de reabilitação;

 Quando recomeçam a aparecer os movimentos voluntários, os exercícios devem ser leves, para prevenir as lesões por sobrecarga dos músculos parcialmente desnervados;

 Estimulação sensorial;

 Treino de coordenação e equilíbrio;

 Contração isométrica;

 Treino de marcha;

 Facilitação neuromuscular propioceptiva.

Um comentário:

  1. gostei muito da explicação , mas gostaria de saber, meu irmão de 47n anos está a 5 meses com as pernas paralisadas devido a esta sindrome , tem feito muito fisioterapia e nada mais. Será que ele não teria que tomar alguma medicação que o ajudasse mais nesta recuperação ou algum exame?? cristina

    ResponderExcluir