Síndrome de Guillan Barre
É uma polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda que causa lesões difusas dos nervos periférica mistos, caracterizada por distúrbios tanto sensoriais quanto motores.
Etiologia
Pode ser de causa desconhecida;
De caráter auto-imune
Por uma infecção respiratória (vias aéreas superiores) ou gastro intestinal
Fisiopatologia
Ocorre inflamação aguda e desmielinização,
A síndrome está associada a ataque auto-imune, no qual o sistema imune da pessoa gera anticorpos contra as células de Schwann. Nos casos mais graves a desmielinização segmentar é tão extrema que os axônios subjacentes também se degeneram
A destruição das células de Schwann impede a condução de sinais elétricos ao longo das vias sensoriais e motoras do sistema nervoso periférico;
Os axônios são afetados, produzindo destruição neuronal;
Há diminuição da inervação do músculo estriado e atrofia muscular em decorrência da demielinizacao e degeneração axonal.
Quadro Clínico
As manifestações que são agudas progridem rapidamente. Seu progresso é proximal e simétrico, podendo comprometer todos os grupos de músculos, inclusive dos membros superiores, do tronco e da face;
Surgem paralisia e paresias nos membros inferiores distais;
Há disfagia, disartria e disfonia, além de desordens cardiorrespiratórias;
Ocorre hipotonia;
Há perda dos reflexos tendinosos profundos;
Disfunção do sistema nervoso autônomo, tendo perda do mecanismo de sudorese, variações da pressão arterial e arritmias;
A doença progride por três ou quatro semanas atingindo um platô, terá um período de duração que pode variar de semanas ate a meses e só então entra numa fase de recuperação, sendo que esta recuperação pode levar anos.
Tratamento Clínico
Deve tratar através da administração de altas doses de imunoglobulinas por via intravenosa para combater o ataque imunológico;
Administração de plamafere na fase aguda;
Para combater a inflamação deve-se administrar esteróides;
Dar assistência respiratória e monitorar a disfunção do SNA
Tratamento Fisioterapeutico
Posicionamento do paciente no leito,
Fazer alongamentos para o alcance dos movimentos durante a fase aguda da doença;
Previnir contraturas;
Realizar aspiração de secreções;
Manobras de desobstrução;
Exercícios respiratórios de expansão pulmonarEsti
Propiocepção diafragmática;
Fortalecimento muscular e funcionalidade dos movimentos, na fase de reabilitação;
Quando recomeçam a aparecer os movimentos voluntários, os exercícios devem ser leves, para prevenir as lesões por sobrecarga dos músculos parcialmente desnervados;
Estimulação sensorial;
Treino de coordenação e equilíbrio;
Contração isométrica;
Treino de marcha;
Facilitação neuromuscular propioceptiva.
gostei muito da explicação , mas gostaria de saber, meu irmão de 47n anos está a 5 meses com as pernas paralisadas devido a esta sindrome , tem feito muito fisioterapia e nada mais. Será que ele não teria que tomar alguma medicação que o ajudasse mais nesta recuperação ou algum exame?? cristina
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