Respiração de Cheyne-Stokes
Caracteriza-se pela alternância de períodos de apneias com respirações rápidas e profundas. Com o ciclo iniciando de forma lenta e superficial até alternar de forma rápida a sua frequência (FR) e amplitude (VC) até reduzir-se a uma apneia. resultando na queda da saturação de oxigênio. É observado em pacientes cardiopatas (ICC) , AVE, Tumores, encefalites, meningites e outros que afetem o SNC e também em pacientes expostos a elevadas altitudes.
Respiração de BIOT
Também conhecida como ventilação atáxica de Biot, é um padrão ventilatório que traduz um mau prognóstico, pois resulta de uma lesão no tronco cerebral (por compressão) que lesão neurônios responsáveis pela ritmicidade da respiração espontânea. Normalmente, os pacientes que apresentam esse tipo de padrão ventilatório são portadores de meningites, PIC elevadas, neoplasias, hematomas extradurais, isquemias do tronco cerebral. Caracteriza-se por uma arritimia ventilatória havendo variação nos movimentos torácicos e volumes correntes (entre os períodos de apneias).
Respiração de Kussmaul
Caracterizada por amplitude e frequência respiratória elevadas. Pode ser observada em pacientes com insuficiência renal, cetoacidose diabéticas e outras acidoses.
Gasping
Também conhecido com “Fome de Ar”. É caracterizado por altas amplitudes (VC) de curta duração com períodos de apneias subsequentes, indica mau prognóstico. Pode ocorrer em pacientes com lesão isquêmica de tronco cerebral.
Respiração Paradoxal
Caracteriza-se pela inversão do movimento ventilatório, sendo realizado pela região abdominal durante a inspiração. O movimento se dá como se a parede torácica “move-se para fora e a parede abdominal para dentro”. Ocorre quando há aumento da carga inspiratório e pode acontecer por patologias obstrutivas, lesões de nervo frênico, paralisias diafragmáticas, traumas torácico, s etc. Pode levar a uma fadiga muscular e posteriormente falência muscular respiratória, caso o quadro persista.
Muito bom, mesmo que o padrão ventilatorio de Cheyne-Stokes deve ser separado pois este sim é um padrao ventilatorio os demais tem associado doenças neurologicas sendo assim diferentes.
ResponderExcluirgostei do seu blog, se quiser visita o meu também: NET FISIOTERAPIA.
ResponderExcluirbjs
Bancando o chato rsrs.. fala-se configuração respiratória ao invés de padrão. Quando diz-se padrão entende-se que é a maneira que deve ser. Evoluções em MG evoluimos como configuração respiratória tal.. ou x...
ResponderExcluirTem sentido....Concordo!
ExcluirNão, não faz sentido. Configuração é a forma como esse paciente respira: tóraco abdominal, apical ou misto.
ExcluirO modo que foi explicado é o correto. Padrão respiratório neste caso. leia mais artigos de boas revistas e se informe melhor
padrão respiratório PATOLÓGICO. É a maneira que deve ser para se configurar como patológico. É um padrão, todo Biot terá o mesmo padrão. Todo Cheyne-Stokes terá o mesmo padrão. Não muda. =)
ExcluirMas chama-se padrão porque os ciclos respiratórios se repetem de maneira uniforme, ou algo bem próximo a isso.
ResponderExcluirMuito bom resumo ótimo pra quem estuda pra concurso, super básico!
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