Respiração de Cheyne-Stokes
Caracteriza-se pela alternância de períodos de apneias com respirações rápidas e profundas. Com o ciclo iniciando de forma lenta e superficial até alternar de forma rápida a sua frequência (FR) e amplitude (VC) até reduzir-se a uma apneia. resultando na queda da saturação de oxigênio. É observado em pacientes cardiopatas (ICC) , AVE, Tumores, encefalites, meningites e outros que afetem o SNC e também em pacientes expostos a elevadas altitudes.
Respiração de BIOT
Também conhecida como ventilação atáxica de Biot, é um padrão ventilatório que traduz um mau prognóstico, pois resulta de uma lesão no tronco cerebral (por compressão) que lesão neurônios responsáveis pela ritmicidade da respiração espontânea. Normalmente, os pacientes que apresentam esse tipo de padrão ventilatório são portadores de meningites, PIC elevadas, neoplasias, hematomas extradurais, isquemias do tronco cerebral. Caracteriza-se por uma arritimia ventilatória havendo variação nos movimentos torácicos e volumes correntes (entre os períodos de apneias).
Respiração de Kussmaul
Caracterizada por amplitude e frequência respiratória elevadas. Pode ser observada em pacientes com insuficiência renal, cetoacidose diabéticas e outras acidoses.
Gasping
Também conhecido com “Fome de Ar”. É caracterizado por altas amplitudes (VC) de curta duração com períodos de apneias subsequentes, indica mau prognóstico. Pode ocorrer em pacientes com lesão isquêmica de tronco cerebral.
Respiração Paradoxal
Caracteriza-se pela inversão do movimento ventilatório, sendo realizado pela região abdominal durante a inspiração. O movimento se dá como se a parede torácica “move-se para fora e a parede abdominal para dentro”. Ocorre quando há aumento da carga inspiratório e pode acontecer por patologias obstrutivas, lesões de nervo frênico, paralisias diafragmáticas, traumas torácico, s etc. Pode levar a uma fadiga muscular e posteriormente falência muscular respiratória, caso o quadro persista.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Entorse de Tornozelo
O tornozelo é uma estrutura formada pela união de 3 ossos: tíbia, fíbula e tálus. é formado por três articulações: * Articulação Talocrural - formado pela extremidade inferior da tíbia e fíbula com o dorso do tálus. * Articulação Subtalar - entre o tálus e calcâneo. * Articulação tibiofibular - formada pela extremidade inferior da tíbia e da fíbula.
Essa articulação é responsável por realizar os movimentos de flexão plantar, dorsiflexão, eversão e inversão. Sua estabilização se dá através dos ligamentos. Lateralmente são 03 ligamentos (talofibular anterior, fíbulo-calcâneo e talofibular posterior) e medialmente por outro ligamento, bastante forte e espesso, que é o deltóide.
MECANISMO DE LESÃO
Após o trauma os ligamentos do tornozelo são estirados ou, dependendo do grau da lesão, rompidos, o tipo mais comum de entorse no tornozelo é provocado por uma sobrecarga em inversão e pode resultar em ruptura parcial ou total do ligamento talofibular anterior, provocando uma sobrecarga no tornozelo, tornando-o instável. Raramente componentes do ligamento deltóide são sobrecarregados, existe uma maior probabilidade de avulsão ou fratura do maléolo medial com uma sobrecarga em eversão
As lesões podem ser classificadas em 3 graus: Grau I - ligamento preservado, com processo álgico ligamentar e derrame articular. Grau II - frouxidão ligamentar, dor intensa, edema difuso e hematoma. Grau III - ruptura ligamentar parcial ou total, provável fratura por avulsão, dor intensa, instabilidade, edema difuso e hematoma.
DIAGNÓSTICO
Ao exame físico refere dor a palpação, sendo importante fazê-la para verificar os pontos e extensão da lesão. Realização de testes ortopédicos para observar instabilidades ligamentares e exame radiológico para verificação de possíveis fissuras e até mesmo fraturas.
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
• Diminuir processo álgico e edema
• Restaurar a amplitude de movimento
• Estabilização da articulação
• Melhorar o equilíbrio e coordenação (propriocepção)
• Fortalecer os músculos do tornozelo
• Retorno as atividades de vida diária e/ou esportivas
TRATAMENTO
• Grau I - Crioterapia + compressão + elevação (PRICE) ; cinesioterapia com alongamento e fortalecimento muscular + propriocepção
• Grau II – necessidade de imobilização (3 a 4 semanas). Após, crioterapia + eletrotermoterapia + Bandagem elástica + alongamento e fortalecimento muscular + propriocepção.
• Grau III – cirúrgico (maior possibilidade de existir lesões associadas, devido ao longo período de imobilização)
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