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domingo, 22 de maio de 2011

Fisioterapia e tecnologia fazem um cadeirante se colocar de pé e comandar músculos

Os médicos implantaram 16 eletrodos na dura-máter, uma membrana que reveste a medula, bem abaixo da lesão sofrida pelo paciente. Esses eletrodos soltaram cargas elétricas que estimularam a medula, que foi capaz de controlar os movimentos da perna.
Médicos americanos anunciaram o sucesso do tratamento que devolveu alguns movimentos a um paciente que tinha ficado paraplégico em um acidente.
Há quatro anos, o jogador de baseball Rob Summers foi atropelado por um carro. O acidente paralisou o corpo dele do peito pra baixo.
Um vídeo foi feito pelos médicos americanos responsáveis pela pesquisa. Agora, Summers consegue comandar os músculos da perna que antes não podia movimentar: os joelhos, os dedos. Algo que ninguém acreditava ser possível.
Summers conseguiu ficar de pé e sustentar o próprio corpo por até 20 minutos. Também voltou a ter, em parte, o movimento da bexiga e funções sexuais. O paciente recuperou o controle de alguns movimentos das pernas, depois de 17 meses de fisioterapia associada à estimulação elétrica.
A lesão ocorreu na medula espinhal, que tem, entre as funções, enviar os comandos cerebrais para o corpo. Em uma cirurgia, os médicos implantaram 16 eletrodos na dura-máter, uma membrana que reveste a medula, bem abaixo da lesão sofrida pelo paciente.
Esses eletrodos soltaram cargas elétricas que estimularam a medula. E, ao ser estimulada, ela foi capaz de controlar os movimentos da perna.
“Para mim, foi inacreditável ser capaz novamente de ficar de pé sem ajuda de ninguém”, contou ele.
Os pesquisadores fizeram questão de ressaltar que esta nova descoberta não representa a cura, mas é, sem dúvida, um grande passo para entender como os comandos que controlam o nosso corpo funcionam e abre o caminho para novas terapias. Os médicos acreditam que, a longo prazo, de 10% a 15% dos pacientes com lesões na medula da espinha poderão se beneficiar com esse tipo tratamento.

site: globo.com

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Síndrome de Guillan Barre

Síndrome de Guillan Barre


É uma polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda que causa lesões difusas dos nervos periférica mistos, caracterizada por distúrbios tanto sensoriais quanto motores.

Etiologia

 Pode ser de causa desconhecida;

 De caráter auto-imune

 Por uma infecção respiratória (vias aéreas superiores) ou gastro intestinal



Fisiopatologia
 Ocorre inflamação aguda e desmielinização,

 A síndrome está associada a ataque auto-imune, no qual o sistema imune da pessoa gera anticorpos contra as células de Schwann. Nos casos mais graves a desmielinização segmentar é tão extrema que os axônios subjacentes também se degeneram

 A destruição das células de Schwann impede a condução de sinais elétricos ao longo das vias sensoriais e motoras do sistema nervoso periférico;

 Os axônios são afetados, produzindo destruição neuronal;

 Há diminuição da inervação do músculo estriado e atrofia muscular em decorrência da demielinizacao e degeneração axonal.

Quadro Clínico
 As manifestações que são agudas progridem rapidamente. Seu progresso é proximal e simétrico, podendo comprometer todos os grupos de músculos, inclusive dos membros superiores, do tronco e da face;

 Surgem paralisia e paresias nos membros inferiores distais;

 Há disfagia, disartria e disfonia, além de desordens cardiorrespiratórias;

 Ocorre hipotonia;

 Há perda dos reflexos tendinosos profundos;

 Disfunção do sistema nervoso autônomo, tendo perda do mecanismo de sudorese, variações da pressão arterial e arritmias;

 A doença progride por três ou quatro semanas atingindo um platô, terá um período de duração que pode variar de semanas ate a meses e só então entra numa fase de recuperação, sendo que esta recuperação pode levar anos.


Tratamento Clínico
 Deve tratar através da administração de altas doses de imunoglobulinas por via intravenosa para combater o ataque imunológico;

 Administração de plamafere na fase aguda;

 Para combater a inflamação deve-se administrar esteróides;

 Dar assistência respiratória e monitorar a disfunção do SNA


Tratamento Fisioterapeutico
 Posicionamento do paciente no leito,

 Fazer alongamentos para o alcance dos movimentos durante a fase aguda da doença;

 Previnir contraturas;

 Realizar aspiração de secreções;

 Manobras de desobstrução;

 Exercícios respiratórios de expansão pulmonarEsti

 Propiocepção diafragmática;

 Fortalecimento muscular e funcionalidade dos movimentos, na fase de reabilitação;

 Quando recomeçam a aparecer os movimentos voluntários, os exercícios devem ser leves, para prevenir as lesões por sobrecarga dos músculos parcialmente desnervados;

 Estimulação sensorial;

 Treino de coordenação e equilíbrio;

 Contração isométrica;

 Treino de marcha;

 Facilitação neuromuscular propioceptiva.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pausa na Fisioterapia, pois o Flamengo é Campeão Estadual (invicto)


Tá sem freio!!
E pra quem diz que penalti é loteria: Um time, o Flamengo, venceu as últimas sete disputas de pênaltis consecutivas… SETE SEGUIDAS.


..
Eis o que restou do Trem Bala da Colina...depois de ser atropelado pelo Bonde do Mengão que tava sem freio..

Em tempo: gostaria de dizer que gostei muito do Vasco ter voltado a ser o nosso VICE, pois o Botafogo é muito chorão.. acho o Vasco um Vice mais digno.