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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Cãimbras

Cãimbras
São caracterizadas por espasmos musculares involuntários, aparecem de forma súbita, de curta duração e dolorosas em um músculo ou grupo muscular. Surgem com mais freqüência durante ou posterior há alguma atividade física e eventualmente em repouso. O desaparecimento, na maioria das vezes, também ocorre de forma súbita. Diversos são os fatores que podem gerar as câimbras: desidratação, carência de algum mineral como potássio, cálcio e magnésio pela transpiração (embora pesquisas apontem que a ausência destes são menos propensos a causar as câimbras, pois, a quantidade destes minerais no suor é inferior ao cloreto de sódio e além disso cálcio, potássio e magnésio são repostos de forma fácil e rápida através de uma dieta), falha no mecanismo de contração,excesso de atividade física, fadiga muscular e além disso, musculatura com pouco tonicidade, musculatura mal alongada, diabetes, doenças neurológicas ou problemas vasculares estão entre os fatores susceptíveis ao desencadeamento a estes espasmos musculares.
Existem algumas teorias que explicam o aparecimento das cãimbras: 1- Desidratação: com a perda de líquido no exercício ocorre um desequilíbrio nos fluidos corporais, prejudicando ou interferindo no mecanismo contrátil muscular, podendo ocasionar as contrações súbitas. 2- Teoria Eletrolítica: pesquisas apontam que a deficiência do sódio parece ser o principal fator do surgimento da cãimbra, pois, é de fundamental importância na iniciação dos sinais nervosos e ações que levam ao movimento muscular e sua diminuição (durante o exercício com a perda de suor) pode aumentar a sensibilidade muscular e a constante tensão seguida do movimento pode levar as contrações involuntárias. Caso não ocorra a reposição do mineral, ocorrerá uma deficiência progressiva e significativa de sódio e água, estimulando algumas terminações nervosas que podem provocar as contrações musculares. 3- Metabólica: metabólicos advindos da atividade contrátil excessiva como, por exemplo, o acido lático podem fazer com que o músculo se torne intoxicado. A acidose induzida pelo exercício é mais um fator causador da cãimbra, pois se a necessidade de oxigênio não é suficiente para suprir o músculo, o estoque de fosfocreatina é consumido e as etapas mitocôndrias do ciclo de degradação da gliclose, na célula muscular, não conseguem ser realizadas, gerando, portanto, o acúmulo de ácido lático e o seu excesso diminui o pH celular,originando a cãimbra.
Em caso se aparecimento das cãimbras alongue devagar o músculo, às vezes ao “puxar” de forma abrupta pode causar um estiramento e conseqüente uma lesão muscular. Como já dito, na maioria das vezes o seu desaparecimento ocorre de forma súbita, em caso do processo doloroso persistir procure um especialista.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Manobras de Recrutamento ALveolar em RNPT com SDR

Manobras de Recrutamento Alveolar em Recém Nascidos Pré Termos com Síndrome do Desconforto Respiratório - RESUMO

Autores:

Leila Janaína Paiva Rodrigues Figueiredo - Graduada em Fisioterapia pela Faculdade Seama

Raylana Kelly Nascimento da Silva - Graduada em Fisioterapia pela Faculdade Seama

Marília Maniglia Resende - Docente do Curso de Fisioterapia da Faculdade Seama

RESUMO

Os distúrbios respiratórios são responsáveis por 50% dos óbitos que ocorrem no período neonatal, desses, 80% a 90% são atribuídos a SDR, sendo sua incidência inversamente proporcional à idade gestacional. A imaturidade pulmonar leva a uma deficiência, tanto quantitativa como qualitativa, de surfactante desencadeando o aumento da tensão superficial da parede dos alvéolos favorecendo o colapso dessas unidades, levando a diminuição da complacência pulmonar, diminuição da CRF, desequilíbrio na relação V/Q, shunt intrapulmonar e conseqüente hipoxemia, hipercapnia e acidose. No entanto, com o advento da terapia com surfactante exógeno e as novas técnicas ventilatória, o controle na fase inicial da SDR é uma realidade que vem possibilitando o aumento da sobrevida dos recém-nascidos. Grande parte desta conquista, vem sendo alcançada pelos avanços no suporte ventilatório, onde a estratégia ideal é aquela que maximiza a oxigenação com o mínimo de exposição possível ao O2, otimiza a CRF e a ventilação a partir da manipulação dos altos níveis de suporte de pressão. Neste entendimento, a PEEP vem sendo amplamente usada, estando diretamente relacionada à correção da hipoxemia, prevenção de colapso alveolar, como manobra de recrutamento de alvéolos já atelectasiados e a recuperação da CRF. Outra manobra que vem mostrando grande eficiência para recrutamento alveolar é a posição prona, promovendo a diminuição dos efeitos de compressão que favorecem o colabamento alveolar na região dorsal, onde estes efeitos compressivos se dão principalmente devido o fator gravitacional. Logo, com a redução da ação compressiva, estas áreas tornam-se mais expandidas fazendo com que haja melhor homogeneidade na relação V/Q, resultando, portanto, em uma maior eficácia das trocas gasosas no pulmão.


Palavras-chave: Síndrome do Desconforto Respiratório, recém nascidos pré-termos, manobras de recrutamento, pressão expiratória positiva final (PEEP), posição prona.

domingo, 8 de agosto de 2010

Ser Fisioterapeuta


FISIOTERAPEUTA É ASSIM...


Não fala, coordena vibrações nas cordas vocais...
Não pensa, faz sinapse...
Não toma susto, recebe respostas galvânicas incoerentes...
Não chora, produz secreções lacrimais...
Não espera retorno de e-mail, espera feed back...
Não perde energia, gasta ATP...
Não divide, faz meiose...
Não beija, permuta microorganismos...
Não se olha no espelho, faz avaliação postural...
Não tem pigarro, tem tosse improdutiva...
Não sofre fratura, tem descontinuidade abruta e traumática do osso...
Não dança, faz cinésio...
Não se apaixona, tem comportamento de padrão motor ativado pelas reações químicas induzidas pelas respostas emocionais...
Não respira, faz troca gasosa...
Não sente dor, tem estímulos nociceptivos...
Não se espreguiça, faz alongamento...
Não “malha”, faz movimentos de ação concêntrica e excêntrica...
Não caminha pela praia, deambula...
Não leva a colher à boca, faz movimento cinésio-funcional...
Não corre, executa ação de força explosiva.

Assim acontece o trabalho do FISIOTERAPEUTA!!